🎮 Steal a Brainrot: O Jogo do Roblox Que Está Tomando o Tempo e o Foco das Crianças
- Evandro Kafka
- 6 de ago.
- 3 min de leitura
Atualizado: há 4 horas

Você já ouviu seu filho falando de Roblox? Ou viu ele assistindo vídeos com criaturas esquisitas, sons repetitivos e nomes sem sentido? Provavelmente ele está falando de Steal a Brainrot, um dos jogos mais populares (e preocupantes) do momento dentro do Roblox.
Mas afinal, o que é isso? E por que vale a pena prestar atenção?
🧩 O Que é o Roblox?
Roblox é uma plataforma de jogos online onde as próprias pessoas, inclusive crianças e adolescentes, criam seus próprios jogos. É um ambiente aberto, gratuito e altamente popular entre crianças de 6 a 14 anos.
Dentro dele, existem milhares de “minijogos” diferentes. E é justamente aí que mora o problema: nem todo conteúdo é saudável ou adequado para crianças, mesmo quando parece inofensivo.
🧠 O Que É Steal a Brainrot?
Steal a Brainrot é um desses jogos criados dentro do Roblox. O nome é estranho e o conteúdo também.
O jogo gira em torno de colecionar e roubar criaturas chamadas Brainrots. Quanto mais Brainrots você tem, mais dinheiro virtual você ganha. É possível “atacar” a base de outros jogadores, roubar seus personagens e proteger os seus com muros e armadilhas. Há ainda mutações, fusões, renascimentos e bônus constantes.
Parece inocente. Mas a lógica é viciante: ganhar, proteger, evoluir, repetir.
🚨 Por que isso preocupa?
1. Estímulo constante e sem pausa:
O jogo é feito para prender a atenção das crianças o tempo todo. Luzes, sons, recompensas rápidas. Quanto mais tempo jogam, mais benefícios ganham. Isso reforça comportamentos compulsivos e reduz a tolerância a atividades com menos estímulos, como a escola, a leitura ou as interações familiares.
2. Excesso de competição e pouca colaboração:
O objetivo é roubar, defender e evoluir sozinho. Isso pode impactar a forma como a criança lida com frustração, regras e convivência social fora do jogo.
3. Conteúdos esquisitos e linguagem nonsense:
Os personagens e situações têm um estilo de humor distorcido, com nomes sem sentido, sons exagerados e comportamentos estranhos. É um “humor bobo” que, em excesso, acaba empobrecendo o repertório emocional e criativo da criança.
4. Risco de uso de trapaças (scripts):
Como o jogo é altamente competitivo, muitas crianças começam a procurar “hacks” e truques para ganhar vantagem, algo perigoso tanto do ponto de vista ético quanto de segurança digital, já que alguns scripts instalam programas maliciosos no celular ou computador.
👨👩👧👦 O Que os Pais Podem Fazer?
Converse com seu filho sobre o que ele está jogando. Demonstre curiosidade real.
Estabeleça limites de tempo de tela principalmente com jogos que têm recompensas a cada minuto.
Observe mudanças de comportamento, como irritação ao parar de jogar ou queda no interesse por outras atividades.
Ofereça alternativas criativas e reais, jogos de montar, leitura, brincadeiras manuais e projetos práticos (como os da RobotBox).
Não demonize a tecnologia, mas ajude seu filho a fazer escolhas melhores.
🤖 A Proposta da RobotBox
Na RobotBox, acreditamos que a tecnologia deve desenvolver, não distrair. Por isso, criamos experiências educativas sem telas, onde as crianças colocam a mão na massa, constroem robôs com peças físicas e aprendem conceitos de ciência, matemática e lógica brincando de verdade.
Se o digital está tomando demais, talvez seja hora de reconectar as crianças com o mundo físico com criatividade, imaginação e propósito.
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